Uganda
Uganda é um país africano, limitado a norte pelo Sudão, a leste pelo Quênia, a sul pela Tanzânia e por Ruanda e a oeste pela República Democrática do Congo. A sua capital é Kampala.
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O rico planalto entre os dois ramos do Vale do Rift foi habitado por bantus e nilotas desde tempos imemoriais e, quando os árabes e europeus ali chegaram, no século XIX, encontraram vários reinos, aparentemente fundados no século XVI, o maior e mais importante dos quais era o ainda existente Buganda. Esta área foi, em 1888, concedida à Companhia Britânica da África Oriental e, em 1894, o reino do Buganda tornou-se um protectorado do Reino Unido.
Depois de várias manobras, por parte dos britânicos, realizaram-se eleições a 1 de Março de 1961 e Benedicto Kiwanuka tornou-se Ministro-Chefe - (Similar ao Primeiro Ministro Britânico, porem, totalmente dependente da Coroa) de Uganda, ainda como uma commonwealth e tornou-se independente em 9 de Outubro de 1962.
A política do Uganda tem lugar num quadro de uma república democrática representativa presidencial, segundo a qual o Presidente do Uganda é simultaneamente chefe de Estado e chefe de Governo, e de um sistema multi-partidário. O poder executivo é exercido pelo governo. O poder legislativo é investido tanto no governo como no parlamento, a Assembleia Nacional.
O sufrágio é universal, para os cidadãos maiores de 18 anos. Entre 1986 e 2005 houve uma proibição de política multipardária.
Uganda tem importantes recursos naturais, incluindo solos férteis, chuvas regulares e razoáveis depósitos minerais de cobre e cobalto. A agricultura é o principal setor da economia, empregando cerca de 80% da força de trabalho. O café é o principal produto agrícola exportado. Desde 1986 o governo - com a ajuda de organismos internacionais - tenta reabilitar a economia, através de reforma monetária, do aumento das exportações (auxiliado também pela alta dos preços dos derivados do petróleo) e melhoria dos salários do funcionalismo público.
No ano 2000 Uganda qualificou-se para o programa de ajuda aos países pobres altamente endividados, recebendo o perdão de US$ 1,3 bilhão de sua dívida externa, e do Clube de Paris o perdão de outros 145 milhões de dólares.